domingo, 3 de outubro de 2010

Década da Paz

Meus amigos!

Eu os saúdo neste dia de alegria e os convido a fazermos um minuto de silêncio pela PAZ.
Verdadeiramente, este é um dia de grande felicidade – não importa onde nos encontremos.
Importa que, em todos os recantos do Mundo, a Humanidade faz uma  reflexão para a importância de vivenciarmos a Paz.
Importa é que estamos despertos, e, a serviço da Humanidade.
Importa que a semente da Paz esta semeada na Terra e criando raízes e que estejamos na  espera de que a árvore cresça e frutifique.
Hoje, 21 de setembro -  no Dia Internacional da Paz – é uma oportunidade única de chamar a atenção para as coisas pequenas e grandes que estamos fazendo durante o ano, ao redor do mundo, por uma humanidade melhor.
Hoje,  um dia que cataliza, que unifica, os sem-número de movimentos que trabalham por um mundo justo e sustentável. Pelo mundo todo, hoje, estão sendo realizados  concertos, desfiles, conferências, festivais, reuniões, vigílias, satélites ligados em vários lugares do mundo, igrejas, ongs,  . Estes movimentos acontecem em mais de 3000 organizações, em mais de 100 países, lincados com a ONU Organização das Nações Unidas – por esta vigília mundial pela Paz.
Hoje poderemos encontrar grandes vigílias, como esta e pequenas vigílias – onde várias pessoas ou algumas  pessoas se reúnem para a promoção da paz.
E Mato Grosso do Sul – também se integra a esta  vigília, através e com a UFMS – que nos proporciona este momento de união planetária.
O minuto de silêncio que fizemos ainda pouco  encontrarão  milhões de outros minutos de silêncio feitos pelo mundo todo  e essa força , essa unidade, esse encontro, esse desejo – de uma Terra  mais justa, mais pacífica, pois o Dia da Paz deve servir  de símbolo para a proteção do meio ambiente, no  campo da educação, da diversidade entre os povos, da tolerância, da valorização do ser humano.
É o que todas as organizações humanas  precisam incentivar. Devemos entender que não apenas a preservação do meio ambiente e o saneamento das mentalidades em termos religiosos e políticos, mas  - concomitantemente – temos de promover a justiça social, tornando-se humanizada a globalização, onde os humanos não sejam apenas números. Precisamos de mais qualidade de vida aqui e  agora, com uma economia global menos voltada aos lucros insensíveis.
Falando em Paz temos de lembrar a tolerância –ela não é concessão ou indulgência – ela é antes de tudo, uma atitude fundada no reconhecimento  dos direitos universais e das liberdades fundamentais da pessoa humana, e, tem de ser praticada por nós, pelos indivíduos, pelos povos, pelo estado, pelas nações. E ela que sustenta os direitos humanos, o pluralismo cultural, a democracia, o estado de direito.

 Estamos vivendo uma situação de perigo e precisamos de um despertar coletivo. A violência, o aquecimento global, a fome, precisam ser abortados. A maioria de nós esta ocupada demais com os nossos pequenos problemas diários e não achamos tempo para juntos tentarmos mudar a situação.
Quando a ONU declarou ser a primeira década deste milênio como a  Década Internacional da Paz e da Não Violência em favor do futuro, já se passaram sete anos e  percebemos que pouco foi  feito. A consciência tem de ser de todos: famílias, estudantes, professores, comunidades, universidades, líderes políticos, policiais, guardas penitenciários, ongs, associações, pais e filhos,  sociedade em geral, para virmos a aprender a prática da paz. Dessa forma não faríamos apenas um chamado à ação. Seriamos a própria ação.
Porque não se a paz sempre começa consigo mesmo? Em outras palavras, devemos nos tornar  uma comunidade que pratica a paz  conjuntamente – e não apenas  discutir e tomar decisões. Assim – com atitudes – iremos inspirar outros a fazer o mesmo.

Se estou em paz, eu promovo a paz e a dos que me cercam; por sua vez, eles promovem a paz daqueles que estão a sua volta e que também farão o mesmo. Então, a paz tem de começar  por mim e sem ela não poderá haver a necessária transformação social.
E a transformação social só virá quando respeitarmos todos os seres vivos, a nossa  mãe terra e  a todo o cosmo infinito.
Este é o valor da não violência.
Assim, viveremos a Paz!
               Delasnieve Daspet
                   Embaixadora Universal da Paz



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Delasnieve Daspet