quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AGRADECENDO E CONVIDANDO


Este, sem dúvida, é um momento especial, um momento que divido com todos os amigos que consegui no mundo real e no virtual, a parceria de meu esposo e filhos,  - e, agradeço a todos, pois o agradecer é importante e  necessário.
Agradeço...
Delasnieve Daspet

Agradeço, o amor infinito;
Agradeço, o amor incomparável;
Agradeço, por que pensastes em mim;
Agradeço, porque sei que não me deixastes a própria sorte,
Porque sei que estas comigo,
Não só por hoje,
Mas por todo o sempre!

Toda vez que eu sorrir,
Toda vez que eu chorar,
Toda vez que eu me recolher,
Toda vez que eu me doar, agradeço!

Agradeço!
Agradeço a vida, a dignidade,
E a certeza de que tudo é possível...
Podemos, sim, conviver sem medo,
Sem rancor,
Em harmonia.

Agradeço pelo sol, pela lua,
Pelas estrelas, pelo vento, pela chuva,
Pelo calor, - que é a vida que transborda!

Agradeço, porque creio.
Creio na rua chamada Esperança
Pela qual caminhamos há tanto tempo!

Agradeço, porque acredito no ser humano,
Imagem e semelhança do amor...
Agradeço, porque acredito na vida,
Que célere e quente
Circula por minhas veias!

Agradeço, pela margarida branca
Em céu de sol dourado,
Perfume da mata que viceja,
Em meus rubros lábios sedentos...

Agradeço, pois que surges no final da tarde,
Tal qual andorinha sem ninho,
Em busca do ramo orvalhado...
**
Delasnieve Daspet
22.02.06 10,35 hs - Campo Grande MS

Em especial -
Agradeço aos novos amigos que tive o prazer e a honra de
conquistar neste caminhar.
Agradeço os momentos de luz e energia que temos,
A nivarna que atingimos com a palavra, com os atos,
com a atitude tomada!
É possível, sim, suprimirmos os sofrimentos - se isto
for o desejo da consciência individual.
Aos parceiros de caminhada que se sintam abraçados,
e continuemos a dividir esta paz que não é só nossa -
ela precisa ser construída por cada um de nós!
Brindo:
À Palavra - que temos em nós,
À Poesia - que é nosso canto,
Às mãos que se entrelaçam,
Ao abraço que nos demos em nome da solidariedade,
Ao Amor que todos sentimos,
À companhia que tivemos,
Brindo ao Ser Humano caminhante desta Senda!

Obrigada, em primeiro lugar, ao Universo que nos plasma.

                                        Delasnieve Daspet
                                             Poeta, essencialmente.

domingo, 20 de novembro de 2011

Um Eco Triste - Marisa Cajado

 
UM ECO TRISTE
Marisa Cajado*
 
 
Ouço em côro, nosso hino brasileiro,
Como um lamento profundo e angustiante
Um grito cruel, deste povo guerreiro
Entregue aos brancos, em sua ambição alucinante.
 
Um grito de dor, cortando sem piedade o ar
Buscando a justiça perdida entre os mortais
Chorando em vão, mas teimando em resgatar
Sua herança roubada, a Terra dos ancestrais
 
Prossegue a escravidão hábilmente mascarada.
O latrocínio velado por atos inconscientes
A mentira vestida  de verdade adulterada
Pelas mentes que governam covardemente.
 
Ergamos sim nossa voz, no canto justiceiro
Para honrar nossa pena de poeta e cidadão
Que possamos entoar o Hino brasileiro
De pé, com dignidade combatendo a escravidão.
 
Marisa Cajado* - Embaixadora Universal da Paz
 
 

Morte Consentida - Delasnieve Daspet

 
Morte Consentida
 Delasnieve Daspet
.
Mais um assassinato cruel e covarde!
Mais um dos nossos irmãos
Entrega seu sangue pela terra!
Terra usurpada e ocupada
Um processo de invasão
Num longo caminho de opressão
Para não se reconhecer o direito coletivo
Do povo indígena.
.
Irmãos brancos,   somos iguais!
Bebemos das mesmas águas, corpo e espírito dos mesmos oceanos!
Somos,também, diferentes, como diferentes são os
Pássaros em suas cores, nos seus cantos, nos seus modos.
Somos distintos  - temos as nossas  línguas e   compreensão diferente...
Preservamos aos nossos filhos a herança da criação,
Ocupamos a terra mãe; ciclo após ciclos cuidamos dela.
E, antes que tudo desapareça da face da terra
Vamos  parar e ouvir o canto da criação com a mente  e o coração...
.
Respirem... Aspirem... Ascultem...
Cheirem este ar puro que ainda resta...
Ouçam as montanhas ela chora de dor,
Ouçam os rios – suas lágrimas morrem  nas ranhaduras da terra seca....
Ouçam o gemido da árvore que se contorce no fogo e na serra...
Ouçam.... o espírito da terra esta coberto de cicatrizes e clama  pela prudência do homem...
.
Sintam a mãe terra e pensem um pouco nestes irmãos diferentes...
Pensem nos quantos que já desapareceram para sempre...
Não buscam confrontos...  chamam  a sabedoria milenar de sua  gente
Para responder a cada violência com prudência e um pedido de paz..
Pensem, sintam...
todos nós olhamos o mesmo céu, o mesmo sol,  a mesma lua
E  compartilhamos as cores dos  quatro ventos...
E os condenamos a vagar e vagar sem rumo e sem destino...
Buscamos o reconhecimento.
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HUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmmmmmmmmm
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
 ( Delasnieve Daspet )DD_  19 abril de  2008 em Campo Grande MS