domingo, 3 de outubro de 2010

Buscando um novo projeto de Paz.


Buscando um novo projeto de Paz.
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A ONU - organização das nações unidas - em assembléia geral - em 2001determinou que o período entre 2001 a 2010 seria a década da Paz, da promoção da não violencia para o futuro das crianças.
A ONU pensou que as escolas deveriam ser o campo dessa instrução e que cada país deveria promover a sua campanha.
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Promover a paz.... Não deveria ser dificil - pois ela se inicia em nossa casa. Com nossa familia. É a familia o alicerce da paz e seguirá na sequência de nossas vidas, nas nossas responsabilidades, enquanto ser humano e a nossa colocação no contexto das coisas.
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Porque a ONU pensou numa década de promoção da não violência para o futuro das crianças ? A infância é o símbolo da inocência, o estado anterior ao pecado, da simplicidade, da espontaneidade. É o celeiro que esta aberto a todos os ensinamentos.
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Ao referir-se a futurização da paz - a ONU nos faz ver que a criança é o futuro em potência, a mudança possível, a sintese do consciente e do inconsciente - um simbolo da totalidade.
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Um simbolo que se reproduz em circulos - um simbolo reunificador dos contrastes  nas crenças, do ideal possivel, do partilhar da sabedoria, da justiça, da harmonia, da paz, enfim.
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A paz não emerge automaticamente. Temos de assumir responsabilidades nas mudanças necessárias e contribuir efetivamente para a sua aplicabilidade.
Todos nos necessitamos de um mundo de amor e sem medos.  Cumprir a nossa finalidade na terra nesta ação de dar e receber em beneficio de todos, em especial das minorias desfavorecidas. A igualdade de direitos  tem de levar em conta as diferenças.Que cada um tenha a liberdade e o direito de escolher o próprio caminho - assim, chegaremos a Paz!
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E não poderiamos falar em igualdade de direitos  se não nos reportarmos aos direitos humanos, aos humanos direitos, as minorias, aos excluidos, ao meio ambiente, as mulheres, a politica:
A evolução histórica do conceito de direitos humanos tem como principal referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Trata-se do primeiro documento a estabelecer internacionalmente os direitos inerentes a todos os homens e mulheres, independentemente das situações particulares de cada um.
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No Brasil, é a Constituição Federal que prevê os direitos de todos os cidadãos. Os artigos referentes aos direitos humanos podem ser encontrados na parte que trata ‘Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos’. Sobre isso, veja o que diz o caput do Artigo 5º: ‘Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...
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O problema que temos diante de nós não é filosófico, mas jurídico e, num sentido mais amplo, político. Não se trata de saber quais e quantos são esses direitos (humanos), qual é sua natureza e seu fundamento, se são direitos naturais ou históricos, absolutos ou relativos, mas sim qual é o modo mais seguro para garanti-los, para impedir que, apesar das solenes declarações, eles sejam continuamente violados."
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Humanos direitos -   A sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos.
Não basta afirmar que todas as pessoas são iguais por natureza. Para que essa afirmação tenha resultados práticos, é preciso que a sociedade seja organizada de tal modo que ninguém seja tratado como superior ou inferior desde o instante do nascimento. É preciso assegurar a todos, de maneira igual, a oportunidade de viver com sua família, de ir à escola, de ter boa alimentação, de receber cuidados de saúde, de escolher um trabalho digno, de ter acesso aos bens e serviços, de participar da vida pública e de gozar do respeito dos semelhantes.
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            Todas as pessoas nascem iguais em dignidade, e nada justifica que não sejam dados os mesmos direitos a todos. Todos têm igual direito ao respeito das outras pessoas, e nada justifica que não tenham, desde o começo, as mesmas oportunidades.
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 As mulheres brasileiras, assim como os negros, enfrentam as adversidades em desvantagem face às leis e práticas discriminatórias de nossa sociedade
As mulheres têm o direito de exigir que a sua dignidade seja respeitada. Por sua vez, elas têm o dever de trabalhar pela promoção da dignidade de todas as pessoas, tanto dos homens como das mulheres.
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 As mulheres ao longo da história da humanidade têm contribuído com seu trabalho e suas energias, tanto nas tarefas domésticas quanto nas externas à casa, para o desenvolvimento social, pela paz, e pela  democracia, enfrentando em piores condições que os homens, face às discriminações de gênero que sofrem, as desigualdades impostas pelo crescimento desarmônico concentrador de renda, gerador de excluídos.
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            As vozes das mulheres se farão ouvir e certamente propostas de um mundo plenamente humanizado surgirão, incluíndo todos os seres, em defesa da vida e pela Paz.
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E a paz - repousa nas mãos da mulher em todos os sentidos - eis que enquanto nós,  não aprendermos a unir nossas forças para melhoria não somente da nossa segurança diária, mas da segurança do Estado, do planeta Terra, tentando melhorar a vida de nossos filhos, continuaremos a ser alvo de toda sorte de violência.
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O mundo é uma grande teia de aranha. A cada atitude tomada por um individuo, todos nós sofreremos. E se queremos mesmo melhorar o nosso nível de vida, devemos começar com as pequenas atitudes.
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A educação dos nossos filhos, ensinando-os a preservar nosso planeta, à responsabilidade de dar destino certo a cada lixo produzido, desde um simples resto alimentar às problemáticas baterias de celulares.
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 Regimes democráticos devem eliminar as discriminações de raça, etnia, gênero, e desenvolver um modelo econômico que não aumente a indigência, não acentue a concentração de rendas. Enfrentar o desafio de um desenvolvimento mais igualitário, resgatando a dívida social com a incorporação da maioria da população excluída, além de apropriar-se de tecnologias, é o que se exige dos novos governantes, e do pacto que fizerem com a sociedade em busca dessa meta.
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O que fazemos quando estamos diante do desconhecido ?
As vezes  somos colocados diante de situações em que saltar no desconhecido é o unico caminho, do contrário não se segue em frente. É uma decisão dificil esta de saltar ao encontro  do que não se conhece. Avançar quando o horizonte é escuro não é fácil - mas se nunca saltarmos no desconhecido jamais conheceremos o que se encontra oculto atras das nuvens  -  e, é por isso que vimos hoje - nesta magna festa do dia internacional de luta da mulher negra da américa latina e do caribe - convidá-los - a todos - a virmos construir esta promoção da Paz.
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Juntos - estaremos - em 21 de setembro próximo - no dia internacional da paz - em busca de um novo projeto de paz.
Esperamos a todos.
Obrigada! 
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 Delasnieve Daspet
Embaixadora Universal da Paz

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Delasnieve Daspet