domingo, 11 de março de 2018

Correspondência que recebi das seis mulheres laureadas pelo Nobel da PAZ


Correspondência que recebi das  seis mulheres laureadas pelo Nobel da PAZ  exortaram a proteger os civis e levar todos os perpetradores à justiça internacional 





De: Office of the Nobel Peace Prize Laureale Tawakkol Karman
Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 03:50
Para: daspet@uol.com.br
Assunto: Six Nobel women laureates call for end to blockade in Yemen, and urge to protect civilians and bring all perpetrators to international justice
ست نساء من الحائزات على نوبل يطالبن بإنهاء الحصار على اليمن والتحرك العاجل لحماية المدنيين وتقديم مرتكبي الجرائم والانتهاكات للمحاكمة الد

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Six Nobel women laureates call for end to blockade in Yemen, and urge to protect civilians and bring all perpetrators to international justice


Ottawa—27 November 2017

        The Nobel Peace Laureates of the Nobel Women’s Initiative call on the Saudi and Emirates-led coalition to immediately reopen all land, air and sea ports of Yemen to humanitarian relief for Yemeni civilians. The ongoing land, sea, and air blockade, and the recent air raid on Sanaa’s airport by the Saudi-led coalition on November 14, have rendered access to humanitarian assistance impossible for the people of Yemen.
 This blockade denies millions of vulnerable and innocent civilians access to food, fuel and medical supplies. It further aggravates what the United Nations has called the world’s ‘worst humanitarian crisis’ to date. More than 20 million people need life-saving humanitarian assistance being denied to them through the blockade. Among this number, at least 7 million—mostly women and children—are at high risk of famine. Yemeni people are also at-risk due to a renewed cholera outbreak, just as the country emerges from the worst epidemic in modern times.
 The Nobel Women’s Initiative condemns this collective punishment of the people of Yemen, who already suffer from the severe consequences of a war far beyond their control. We strongly condemn all human rights violations and crimes perpetrated towards civilians in Yemen, by all parties in the current conflict—including Iran and the Saudi and Emirates-led coalition. 
The international community, and specifically the UN Security Council, must not turn a blind eye to the large-scale suffering now taking place in Yemen. We call upon the international community to take urgent action to protect civilians, and bring all perpetrators to international justice. The coup d'état and war in Yemen have deprived the Yemeni people of the right to freedom and decent lives. 
We express our solidarity with the Yemeni people, and call for the urgent negotiation of a peaceful solution to the current political crisis. 

Mairead Maguire, Nobel Peace Laureate, (1976) – Northern Ireland, 
Rigoberta Menchú Tum, Nobel Peace Laureate (1992) – 
Guatemala 
Jody Williams, Nobel Peace Laureate (1997) – USA, 
Shirin Ebadi, Nobel Peace Laureate (2003) – Iran
Leymah Gbowee, Nobel Peace Laureate (2011) – Liberia , 
Tawakkol Karman, Nobel Peace Laureate (2011) – Yemen
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Minha resposta:






Prezadas senhoras,

Nós, ativistas da paz, no mundo, também rogamos pelo fim da crise humanitária aos povos da Síria, do Iêmen, aos escravos da Líbia, ao descaso do Haiti. Dos retirantes africanos.  Da fome, da falta de segurança,  por que passam milhares de  povos.
Sobre este assunto, enviei uma correspondência a ONU – na Comissão Internacional de Direitos Humanos que transcrevo abaixo:


Ao Senhor
ANTONIO GUTERRES
Secretário-Geral Nações Unidas
Nova Iorque, NY 10017
Estados Unidos


Senhor Secretário,



Venho a vossa presença,  como presidente da  Associação Internacional de Poetas, como representante para o Brasil do Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix, e Vice-Presidente para o Brasil da GHA -  Global Harmony Association,   pedir misericórdia, pelos irmãos africanos que se encontram a mercê de todas as maldades, expostos a  violenta degradação humana. Colocados à venda. Em exposição. Amarrados pelas pernas, tal qual gado. São imagens chocantes as que nos chegam pela imprensa e pelas redes sociais, que estariam ocorrendo na libia, bem como, em outras nações,  Myanmar, por exemplo.
Essas pessoas fogem de seus países para escapar da pobreza e de guerras incentivadas... São milhares de negros, de toda África, que se amontoam na Libia
No fundo do Mar Mediterrâneo acuculam-se corpos e imigrantes sírios, afegãos, africanos, que não resistiram a perigosa travessia para a liberdade. Os que conseguem sobreviver não conseguem chegar a seus destinos, ficam ilhados na Libia, onde sobrem estupros, assassinatos, torturas, e, escravidão.
Impossível que os senhores nada possam fazer ou que desconhecem essas praticas. Tantos já se pronunciaram, nos seremos apenas mais um, a apresentar aos senhores o grito de revolta que tolhe nossa garganta e nos enche os olhos de lágrimas, de vergonha e de dor, e,  indignação pela imensa hipocrisia que que abrange a ONU, a União Europeia e demais países. Não dá para fingir espanto. Não dá para dizer que não se sabe. Não dá para não chorar a impotência que nos assoberba.
Todos sabiam, a exceção do cidadão comum. O que nos causa espécime é como a imprensa demorou para apresentar a “sua  denuncia”. Esse é o resultado  das guerras e intolerâncias religiosas que campeiam pelo mundo, em especial,  nos países da África e do Oriente.
Senhor Secretário, é inadmissível que a ONU sabendo de   tamanha crueldade – parece fazer vista grossa, cruza os braços,  e assista  tamanha crueldade se nenhuma ação concreta. Essa barbárie da escravidão é a continuação  dos botes com refugiados se afogando, dos campos de concentração e das guerras que servem ao interesse das nações mais ricas.
É  preciso saber mais uma vez quem são os culpados.  Por quê o negro mata e escraviza outros negros? De onde vem o dinheiro para essas chacinas? Por quê, no século XXI assistimos a essas selvagerias e o mundo nada faz para acabar com esses fatos que tanto degradam o ser humano?
O que, Senhor Secretário, define a condição do homem, do ser humano? A cor da pele? Não! O Sexo? Não! Será a aparência? O saldo bancário? A  politica? O pais onde nasce?
O ser humano deveria ser um centro de consciência. Individualizado. Único. As pessoas não são coisas e nem propriedade de  ninguém. É inadmissível que sejam vendidos como escravos. Quando saem de suas casas, de seus países,  essas pessoas querem apenas ser  livres e desfrutar de uma vida melhor. 
Querem liberdade. Um emprego. Um salário com o qual possa cuidar de seus familiares,. Uma vida decente com o seu labor.
O que se tem feito diante desse crime contra a humanidade. Indignar apenas, não resolve. Temos que atuar.
É preciso que se investigue  quem organiza e é responsável por esse contrabando de pessoas. Precisam ser responsabilizados.
Não existe mais espaço para a escravidão no mundo. É um abuso imenso contra os direitos ditos humanos.
Cadê atitude do Alto Comissariado das Nações Unidas em Defesa de Vida?
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Atenciosamente,
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Delasnieve Miranda Daspet de Souza 30/11/2017
Brasil