domingo, 3 de outubro de 2010

Conhecem o verbo pazear? Delasnieve Daspet

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Senhores e Senhoras,

Conhecem o verbo  pazear? 
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Esse verbo existe. Significa estabelecer paz ou harmonia.
A conjugação desse verbo, no presente do indicativo, é a seguinte: eu pazeio, tu pazeias, ele pazeia, nós pazeamos, vós pazeais, eles pazeiam.
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Muitos de nós nunca conjugamos esse verbo em nossa fase escolar,  e assim também não o fizeram nossos avós. E se algo não for feito as  gerações futuras também não o farão. 
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A  nossa cultura é  uma cultura de guerra
Os heróis que conhecemos nas escolas são  os grandes generais, os valentes marechais, os corajosos revolucionários. Quando assistimos um filme ou abrimos um livro encontramos  tantas batalhas que quase podemos perceber suas páginas manchadas de sangue. São guerras entre nações, guerras religiosas, guerras civis, revoluções,
que logo aprendemos a conjugar o verbo guerrear, sem nenhuma dificuldade.
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Isso aconteceu e acontece ainda.
Enaltecemos os guerreiros. Quase não falamos dos conquistadores da paz. 
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Pouco se conhece sobre homens e mulheres que empreenderam esforços para conquistar a paz, sem guerras nem derramamento de sangue.  Por que não se fala dos construtores da paz, como Jesus de Nazaré, Paulo de Tarso, Francisco de Assis, Ghandi, Martin Luther King Júnior, madre Tereza de Calcutá, Chico Xavier e tantos outros pacifistas que tivemos e que ainda temos no mundo? 
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 A conquista da paz só é possível com as ferramentas da paz, e não com as armas da guerra, que, em vez de pacificar os povos, disseminam mais ódios e ressentimentos. 
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 Nossa cultura é uma cultura de guerra, pois existem os ministérios da guerra, mas nunca existiu o ministério da paz. 
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 Precisamos mudar essa realidade.
Precisamos  criar uma cultura de paz.
Precisamos  incentivar o cultivo da paz nos lares, nas escolas e em todas as iniciativas sócio-econômicas, sócio-culturais, sócio-políticas e religiosas do planeta. 
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É preciso  - que todos -  crianças e adultos – aprendamos a conjugar o verbo pazear. 
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Quando a paz, e não a guerra, for valorizada, teremos um mundo de paz, amor e união entre as criaturas. 
Claro que nos preocupa o que acontece pelo mundo todo – mas olhemos primeiro o que ocorre em nosso País, em nossa cidade, em nossa família.
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 A paz do mundo começa em cada um de nós. Se tivermos amor  seremos mais felizes.
Lembremos que não se pode reiventar a guerra falando-se de paz.
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A paz não tem preconceitos.
A paz  não é um monossilabo mas um coletivo de todas as palavras que expressem o bem e a união.
A paz é dever e é direito.
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Que este dia dedicado à paz possa ser profícuo e intenso e que as suas vibrações sejam expandidas por todo o planeta, estendendo-se mais ainda por todos os outros astros, contaminando todo o Universo com a nossa vontade de ver este mundo se transformar em uma terra mais humana e justa.
       Delasnieve Daspet
Embaixadora Universal da Paz

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