sábado, 21 de dezembro de 2013

2007 - POETA J.C.RAMOS LEVA A CARTA DA PAZ PARA NAIRÓBI - QUÊNIA



UM OUTRO MUNDO É POSSIVEL
EM NAIRÓBI - NO QUÊNIA 
A CARTA DA PAZ E A CAMISINHA POÉTICA
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O poeta catarinente J.C. Ramos levou mais de 5 000 (cinco  mil ) copias da CARTA DA PAZ  de autoria de Delasnieve Daspet e impresa e distribuida em parceria com a UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul para distribuir junto com as suas CAMISINHAS POÉTICAS aos participantes do
 Fórum Social Mundial (FSM),  evento  organizado por movimentos sociais de muitos continentes, com objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social global. Seu slogan é Um outro mundo é possível.
O evento aconteceu em Nairóbi, Quênia, na sua sétima edição e os  movimentos de sociedade civil africana foram os grandes protagonistas.
Os "cinco dias de resistência cultural e celebração", como o evento foi definido pelos organizadores, tiveram início com uma manifestação popular que saiu do bairro de favelas de Kibera, um dos maiores da África, e terminou no Parque Uhuru, na capital.
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E, assim, com parceiros e parcerias - a CARTA DA PAZ circula por todos os continentes.
Eis algumas das fotos enviadas pelo poeta J.C.Ramos.













2013 - SEOUL -KOREA - Building a Nation of Peace



Building a Nation of Peace - Construir uma Nação de Paz
Delasnieve Daspet*
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Semana passada, a convite da Universal Peace Federation, ONG com especial status consultivo no Conselho Econômico e Social da ONU, fui até Seoul, na Coréia do Sul, participar de Conferência de Liderança Internacional (ILC) especial, com a presença de um grupo altamente seletivo de delegados de todo o mundo, incluindo chefes de estado, parlamentares e outros líderes do governo, líderes religiosos, líderes mulheres, e, líderes cívicos. Participaram 51 países Africanos, Asiáticos, Eurásia, Europa, América Latina, Oriente Médio, América do Norte, Oceania, e, delegados da entidade em todos os países participantes, em especial, da Coréia e do Japão. 
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Da América Latina éramos 16 pessoas: Costa Rica - 3; Paraguai - 3; Argentina - 2; Uruguai - 2; da República Dominicana - 5, e, eu - pelo Brasil. Fôramos convidados para ouvirmos, principalmente, sobre "Building a Nation of Peace - Construir uma Nação de Paz". 
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Todos nós, os sonhares e ativistas, o povo, todos, indistintamente, temos grande responsabilidade de construirmos e de nos posicionarmos em favor da paz.Temos de trilhar caminhos diferentes que nos levem a paz e a justiça social, que tenha respeito pelos direitos humanos e pelas necessidades do homem. Que possamos levar a todos mensagens de amor e de esperança. Conscientizar o humano de que ele não foi feito para a guerra. O complicador é que a paz não se vende, não se compra, não se determina. Sem esforço ela não existirá. E, tem primeiramente, nascer no coração de cada ser humano. Se não houver paz em cada um como haverá paz do povo e de uma nação? 
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A paz é nossa obrigação. Obrigação de cada um de nós. Ela tem de existir em nosso lar. Temos de ensiná-la aos nossos filhos. Eles tem de aprender o respeito a si próprio e aos seus semelhantes; a conviver com os diferentes, que tem direitos e deveres, e, resolver seus problemas.A paz é tão frágil que devemos trabalhar todos os momentos em sua construção. A paz se vive. A paz é justiça. É o não existir fome. É não ter sede. É ter educação, saúde e segurança. É solidariedade. Paz é ver reconhecida a dignidade de cada ser como pessoa. É saber a diferença entre o bem e o mal. Respeitar a vida, o meio ambiente. É o não existir da violência. Respeitar as virtudes. A paz se encontra na caridade, não como esmola, mas como amor. 
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Os frutos da Paz são a justiça e o bem comum que serão conseguidos com o calar das divergências religiosas. Na força e no querer de todos os herdeiros dos profetas, o que deveria ser chamado de um Acordo Geral de Paz, em nome de Deus Criador, procurando-se a reconciliação de todos os envolvidos. Restaurando e regenerando a unidade entre os povos e da vontade de construir, de crescer, de caminhar para a busca da esperança, assumindo o desejo de construirmos uma sociedade na qual possamos caminhar na busca do inalienável direito a dignidade inerente ao ser humano. 
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Mas sabemos que sozinhos nada faremos, e, é por isso que fiquei feliz de ter participado do evento, pois vi, li e ouvi de representantes políticos, religiosos e lideres civis de cinquenta e um países que devemos agir em conjunto pelo nascimento de um novo mundo. Um mundo onde a justiça, trabalho, alimento, saúde e prosperidade seja direito de todos. 
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Delasnieve Daspet - Embaixadora Universal da Paz, Presidente da Associação Internacional Poetas Del Mundo e do Conselho de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Vejam mais em:Conferência de Liderança Internacional (ILC) Universal Peace Federation. 












2008 - LIMA -PERÚ - MULHERES ÍNDIGENAS - Fórum Internacional

 Primeiro Fórum Internacional de Mulheres Indígenas.
                                Por Delasnieve Daspet*
Participei, em Lima-Peru, do Primeiro Fórum Internacional de Mulheres Indígenas Compartilhando Avanços para Novos Rumos pelo CONAMI – Conselho Nacional de Mulheres Indígenas do Brasil.

O evento foi organizado pela CHIRAPAQ – Centro de Cultura Indígena do Peru que tem a frente a competente Tarsila Rivera Zea e sua equipe.

Pautou-se a reunião no integral desenvolvimento da mulher indígena como a preservadora e transmissora da herança cultural índia e a sua atuação na sociedade, como líder, como mãe, como ser humano, sem deixar de analisar a profunda exclusão na sua condição de mulher, e mulher pobre.

Procurou-se fortalecer a auto-estima da mulher índia para que ela venha a exercer plenamente os seus direitos sociais, políticos e culturais dentro de sua comunidade e de seu País.
Acorreram ao evento índias de todas as Américas.

Estiveram presentes em torno de 300 pessoas de 13 [ treze ] países. Todas elas vestidas em suas roupas de festas, coloridas, chapéus de todas as formas e cores, que falavam de sua forma, de sua região, de sua autoridade, de sua etnia, lutando para preservar suas origens, sua raça, cultura, idioma, comidas, lendas, danças e habitat.

Discutiu-se assuntos atuais de interesse da Humanidade tais como: direitos humanos das mulheres indígenas; problemáticas enfrentados pelas comunidades indígenas no mundo; efeitos das mudanças climáticas; respeito aos territórios e reservas naturais dos povos indígenas bem como a implementação do Convênio 169 da OIT [Tratado sobre os Povos Indígenas e Tribais] Do documento extraído da reunião temos os seguintes pontos :
1. Maior participação política da mulher indígena nos paises envolvidos promovendo-se a igualdade étnica e gênero, contribuindo de maneira sólida os desejos dos Povos Indígenas;
2. Solicitar as instituições financeiras uma estratégia de cooperação com a ajuda e consulta de mulheres indígenas – para que os projetos sejam realmente um impacto dentro da comunidade;
3. Formação política e técnica das mulheres indígenas, bem como, as instituições apóiem essas iniciativas e esforços fortalecendo a participação das mesmas em foros internacionais e discussões nacionais de forma que tenham os mecanismos adequados.
4. Pedido de ratificação do Convênio 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais;
5. Apoiando programas e políticas para fortalecimento dos idiomas, culturas, identidade e forma de transmitir a sua sabedoria as gerações futuras.
5. Instamos aos governantes americanos a apoiarem
6. Exigem que os países desenvolvidos terminem com a prática de contaminação do meio ambiente, e cuidem da “ Pacha Mama “ [ Terra Mãe ] e possa se garantir a sobrevivência da raça humana, implementando programas que ajudem a resolver os problemas criados pela política neoliberal e de globalização.
7. No prazo de 2 anos marcou-se a realização do Segundo Foro Internacional de Mulheres Indígenas.

Mulher Indígena
Delasnieve Daspet

Dedicado à todas as Mulheres e Líderes Índigenas presentes ao Primer Foro Internacional de Mujeres Índigenas 13-16 de abril em Lima - Perú

Tu que perfumas a vida,
Que grita pela igualdade,
Que clama solidariedade,
Que conhece o sol e a lua,
O amanhecer e o anoitecer,
Que vive na penumbra,
Invisível à sociedade.

Tu que integras a natureza,
Sofre discriminações de todo tipo,
Redescubra teus valores e interesses
Teus sonhos e esperanças,
Planos e sentimentos
Na construção de uma comunhão sólida e interna,
Assume o espaço que é teu 
Na terra que é tua por direito!

Necessitas,
Não para uma satisfação pessoal,
Mas no todo que somos, 
Uma comunhão que garanta 
Paz de espírito e fidelidade,
A segurança do sincero e do duradouro
No futuro harmônico e seguro.
Do esforço de cada um
Sem crise de continuidade...

Lembrando que somos partes da mesma Terra!

 Delegação brasileira