Building a Nation of Peace - Construir uma Nação de Paz
Delasnieve Daspet*
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Semana passada,
a convite da Universal Peace Federation, ONG com especial status consultivo no
Conselho Econômico e Social da ONU, fui até Seoul, na Coréia do Sul, participar
de Conferência de Liderança Internacional (ILC) especial, com a presença de um
grupo altamente seletivo de delegados de todo o mundo, incluindo chefes de
estado, parlamentares e outros líderes do governo, líderes religiosos, líderes
mulheres, e, líderes cívicos. Participaram 51 países Africanos, Asiáticos,
Eurásia, Europa, América Latina, Oriente Médio, América do Norte, Oceania, e,
delegados da entidade em todos os países participantes, em especial, da Coréia e
do Japão.
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Da América Latina éramos 16 pessoas: Costa Rica - 3;
Paraguai - 3; Argentina - 2; Uruguai - 2; da República Dominicana - 5, e, eu -
pelo Brasil. Fôramos convidados para ouvirmos, principalmente, sobre "Building a
Nation of Peace - Construir uma Nação de Paz".
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Todos nós, os
sonhares e ativistas, o povo, todos, indistintamente, temos grande
responsabilidade de construirmos e de nos posicionarmos em favor da paz.Temos de
trilhar caminhos diferentes que nos levem a paz e a justiça social, que tenha
respeito pelos direitos humanos e pelas necessidades do homem. Que possamos
levar a todos mensagens de amor e de esperança. Conscientizar o humano de que
ele não foi feito para a guerra. O complicador é que a paz não se vende, não se
compra, não se determina. Sem esforço ela não existirá. E, tem primeiramente,
nascer no coração de cada ser humano. Se não houver paz em cada um como haverá
paz do povo e de uma nação?
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A paz é nossa obrigação. Obrigação
de cada um de nós. Ela tem de existir em nosso lar. Temos de ensiná-la aos
nossos filhos. Eles tem de aprender o respeito a si próprio e aos seus
semelhantes; a conviver com os diferentes, que tem direitos e deveres, e,
resolver seus problemas.A paz é tão frágil que devemos trabalhar todos os
momentos em sua construção. A paz se vive. A paz é justiça. É o não existir
fome. É não ter sede. É ter educação, saúde e segurança. É solidariedade. Paz é
ver reconhecida a dignidade de cada ser como pessoa. É saber a diferença entre o
bem e o mal. Respeitar a vida, o meio ambiente. É o não existir da violência.
Respeitar as virtudes. A paz se encontra na caridade, não como esmola, mas como
amor.
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Os frutos da Paz são a justiça e o bem comum que serão
conseguidos com o calar das divergências religiosas. Na força e no querer de
todos os herdeiros dos profetas, o que deveria ser chamado de um Acordo Geral de
Paz, em nome de Deus Criador, procurando-se a reconciliação de todos os
envolvidos. Restaurando e regenerando a unidade entre os povos e da vontade de
construir, de crescer, de caminhar para a busca da esperança, assumindo o desejo
de construirmos uma sociedade na qual possamos caminhar na busca do inalienável
direito a dignidade inerente ao ser humano.
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Mas sabemos que
sozinhos nada faremos, e, é por isso que fiquei feliz de ter participado do
evento, pois vi, li e ouvi de representantes políticos, religiosos e lideres
civis de cinquenta e um países que devemos agir em conjunto pelo nascimento de
um novo mundo. Um mundo onde a justiça, trabalho, alimento, saúde e prosperidade
seja direito de todos.
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Delasnieve Daspet - Embaixadora Universal da Paz, Presidente da
Associação Internacional Poetas Del Mundo e do Conselho de Cultura do Estado de
Mato Grosso do Sul.
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Delasnieve Daspet