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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
UMA VIDA - por Monica Puccinelli
Amar - por Delasnieve Daspet
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Amar
Delasnieve Daspet
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Hoje
quero escrever sobre o amor. Não o amor da carne, essa paixão avassaladora que
enleva mas nem sempre eleva.
Quero
falar do amor que nos dá a plenitude, a harmonia, a alegria que sai do corpo e
toma conta do universo.
Do
amor de doar-se. Da entrega. Do sonho e da realização desse sonho.
Quero
falar da entrega que temos de ter de nós para conosco e de nós para com os
outros.
Quem
são os outros ?
O
outro pode ser o que esta e esteve sempre ao nosso lado, nossos familiares,
filhos, esposos. Mas, o OUTRO que eu quero referir-me é ao INVISÍVEL.
É este
amor quando realizado que nos dará a plenitude. Não podemos permitir que ninguém
diminua esse amor, que diluam em nada a nossa capacidade de participar em tudo
que é “mais”.
Temos
de multiplicar esta doação, esta tolerância, esta divisão, este aconchegar. Não
sermos indiferentes, nem tendenciosos ou preconceituosos.
Estaríamos, nesse momento, junto com o verdadeiro e o sagrado, na pureza
do amar o seu semelhante como nos foi ensinado.
Esse
prazer, esse amor ao próximo, seria um
verdadeiro estado de graça se nos permitirmos essa conscientização.
E,
pasmem, isso não depende de religião nenhuma, ainda bem! Depende apenas de si,
portanto, perfeitamente possível.
Desejo, pois, que encontrem dentro de si essa chama e a distribuam entre
as pessoas do seu convívio, e,
principalmente, com aqueles que
necessitam, quem sabe, apenas de um sorriso ou de um olhar.
Para
mim 2013 foi pródigo. Pródigo em alegrias interiores. Pude amar os meus e os que
encontrei pela vida, neste meu caminhar.
Caminhar, a que me propus, de
levar o alento de uma palavra de carinho e do sonho da paz a quem queira ouvir,
e, até aos que não queiram.
Agradeço a todos os que se deixaram amar e, também, aos me ajudaram a
distribuir esse amor, com atos, projetos, momentos de música, de apresentações
teatrais, de danças, de cantos, de
poesia, de arte, enfim, com as pessoas que interagi.
Aprendi, com essa interação, a beleza de cada um, e, passei a amá-los
muito mais, pois o amor é feito de carinho, de gratidão, de respeito.
Que no
ano que se inicia possamos amar muito mais!
Abra-se, doe-se, AME MUITO, pois o amor é o centro que move o
Universo.
Feliz
2014!
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Campo
Grande-MS, 30 de dezembro de 2013.
Delasnieve Daspet
Embaixadora Universal da Paz e Representante Oficial para o Brasil do
Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Presidente da associação Internacional Poetas del Mundo
Presidente do Conselho Estadual de Cultura e do Forum de Cultura de
Mato Grosso do Sul.
sábado, 28 de dezembro de 2013
AOS EMBAIXADORES DA PAZ:
Espero que, no ano que se inicia,
possamos colocar nossas
atividades em prol da PAZ,
em nossas vidas.
Que possamos ser o
diferencial.
Hoje, tive o prazer de publicar o
relatório de atividades da Marta Reis, embaixadora em Minas Gerais.
A medida que forem chegando estarei
divulgando com todos.
Feliz 2014 !
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Delasnieve Daspet
Embaixadora da Paz e
Representante para o Brasil do Cercle
Universel de la Paix
sábado, 21 de dezembro de 2013
2007 - POETA J.C.RAMOS LEVA A CARTA DA PAZ PARA NAIRÓBI - QUÊNIA
UM OUTRO MUNDO É POSSIVEL
EM NAIRÓBI - NO QUÊNIA
A CARTA DA PAZ E A CAMISINHA POÉTICA
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O poeta catarinente J.C. Ramos levou mais de 5 000 (cinco mil ) copias da
CARTA DA PAZ de autoria de Delasnieve Daspet e impresa e distribuida em
parceria com a UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul para distribuir
junto com as suas CAMISINHAS POÉTICAS aos participantes do
Fórum Social Mundial (FSM), evento organizado por movimentos sociais de
muitos continentes, com objetivo de elaborar alternativas para uma transformação
social global. Seu slogan é Um outro mundo é possível.
O evento aconteceu em Nairóbi, Quênia, na sua sétima edição e os
movimentos de sociedade civil africana foram os grandes protagonistas.
Os
"cinco dias de resistência cultural e celebração", como o evento foi definido
pelos organizadores, tiveram início com uma manifestação popular que saiu do
bairro de favelas de Kibera, um dos maiores da África, e terminou no Parque
Uhuru, na capital.
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E, assim, com parceiros e parcerias - a CARTA DA PAZ circula por todos os
continentes.
Eis algumas das fotos enviadas pelo poeta J.C.Ramos.
2013 - SEOUL -KOREA - Building a Nation of Peace
Building a Nation of Peace - Construir uma Nação de Paz
Delasnieve Daspet*
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Semana passada,
a convite da Universal Peace Federation, ONG com especial status consultivo no
Conselho Econômico e Social da ONU, fui até Seoul, na Coréia do Sul, participar
de Conferência de Liderança Internacional (ILC) especial, com a presença de um
grupo altamente seletivo de delegados de todo o mundo, incluindo chefes de
estado, parlamentares e outros líderes do governo, líderes religiosos, líderes
mulheres, e, líderes cívicos. Participaram 51 países Africanos, Asiáticos,
Eurásia, Europa, América Latina, Oriente Médio, América do Norte, Oceania, e,
delegados da entidade em todos os países participantes, em especial, da Coréia e
do Japão.
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Da América Latina éramos 16 pessoas: Costa Rica - 3;
Paraguai - 3; Argentina - 2; Uruguai - 2; da República Dominicana - 5, e, eu -
pelo Brasil. Fôramos convidados para ouvirmos, principalmente, sobre "Building a
Nation of Peace - Construir uma Nação de Paz".
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Todos nós, os
sonhares e ativistas, o povo, todos, indistintamente, temos grande
responsabilidade de construirmos e de nos posicionarmos em favor da paz.Temos de
trilhar caminhos diferentes que nos levem a paz e a justiça social, que tenha
respeito pelos direitos humanos e pelas necessidades do homem. Que possamos
levar a todos mensagens de amor e de esperança. Conscientizar o humano de que
ele não foi feito para a guerra. O complicador é que a paz não se vende, não se
compra, não se determina. Sem esforço ela não existirá. E, tem primeiramente,
nascer no coração de cada ser humano. Se não houver paz em cada um como haverá
paz do povo e de uma nação?
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A paz é nossa obrigação. Obrigação
de cada um de nós. Ela tem de existir em nosso lar. Temos de ensiná-la aos
nossos filhos. Eles tem de aprender o respeito a si próprio e aos seus
semelhantes; a conviver com os diferentes, que tem direitos e deveres, e,
resolver seus problemas.A paz é tão frágil que devemos trabalhar todos os
momentos em sua construção. A paz se vive. A paz é justiça. É o não existir
fome. É não ter sede. É ter educação, saúde e segurança. É solidariedade. Paz é
ver reconhecida a dignidade de cada ser como pessoa. É saber a diferença entre o
bem e o mal. Respeitar a vida, o meio ambiente. É o não existir da violência.
Respeitar as virtudes. A paz se encontra na caridade, não como esmola, mas como
amor.
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Os frutos da Paz são a justiça e o bem comum que serão
conseguidos com o calar das divergências religiosas. Na força e no querer de
todos os herdeiros dos profetas, o que deveria ser chamado de um Acordo Geral de
Paz, em nome de Deus Criador, procurando-se a reconciliação de todos os
envolvidos. Restaurando e regenerando a unidade entre os povos e da vontade de
construir, de crescer, de caminhar para a busca da esperança, assumindo o desejo
de construirmos uma sociedade na qual possamos caminhar na busca do inalienável
direito a dignidade inerente ao ser humano.
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Mas sabemos que
sozinhos nada faremos, e, é por isso que fiquei feliz de ter participado do
evento, pois vi, li e ouvi de representantes políticos, religiosos e lideres
civis de cinquenta e um países que devemos agir em conjunto pelo nascimento de
um novo mundo. Um mundo onde a justiça, trabalho, alimento, saúde e prosperidade
seja direito de todos.
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Delasnieve Daspet - Embaixadora Universal da Paz, Presidente da
Associação Internacional Poetas Del Mundo e do Conselho de Cultura do Estado de
Mato Grosso do Sul.
2008 - LIMA -PERÚ - MULHERES ÍNDIGENAS - Fórum Internacional
Primeiro Fórum Internacional de Mulheres Indígenas.
Por Delasnieve Daspet*
Participei, em Lima-Peru, do Primeiro Fórum Internacional de Mulheres Indígenas Compartilhando Avanços para Novos Rumos pelo CONAMI Conselho Nacional de Mulheres Indígenas do Brasil.
O evento foi organizado pela CHIRAPAQ Centro de Cultura Indígena do Peru que tem a frente a competente Tarsila Rivera Zea e sua equipe.
Pautou-se a reunião no integral desenvolvimento da mulher indígena como a preservadora e transmissora da herança cultural índia e a sua atuação na sociedade, como líder, como mãe, como ser humano, sem deixar de analisar a profunda exclusão na sua condição de mulher, e mulher pobre.
Procurou-se fortalecer a auto-estima da mulher índia para que ela venha a exercer plenamente os seus direitos sociais, políticos e culturais dentro de sua comunidade e de seu País.
Acorreram ao evento índias de todas as Américas.
Estiveram presentes em torno de 300 pessoas de 13 [ treze ] países. Todas elas vestidas em suas roupas de festas, coloridas, chapéus de todas as formas e cores, que falavam de sua forma, de sua região, de sua autoridade, de sua etnia, lutando para preservar suas origens, sua raça, cultura, idioma, comidas, lendas, danças e habitat.
Discutiu-se assuntos atuais de interesse da Humanidade tais como: direitos humanos das mulheres indígenas; problemáticas enfrentados pelas comunidades indígenas no mundo; efeitos das mudanças climáticas; respeito aos territórios e reservas naturais dos povos indígenas bem como a implementação do Convênio 169 da OIT [Tratado sobre os Povos Indígenas e Tribais] Do documento extraído da reunião temos os seguintes pontos :
1. Maior participação política da mulher indígena nos paises envolvidos promovendo-se a igualdade étnica e gênero, contribuindo de maneira sólida os desejos dos Povos Indígenas;
2. Solicitar as instituições financeiras uma estratégia de cooperação com a ajuda e consulta de mulheres indígenas para que os projetos sejam realmente um impacto dentro da comunidade;
3. Formação política e técnica das mulheres indígenas, bem como, as instituições apóiem essas iniciativas e esforços fortalecendo a participação das mesmas em foros internacionais e discussões nacionais de forma que tenham os mecanismos adequados.
4. Pedido de ratificação do Convênio 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais;
5. Apoiando programas e políticas para fortalecimento dos idiomas, culturas, identidade e forma de transmitir a sua sabedoria as gerações futuras.
5. Instamos aos governantes americanos a apoiarem
6. Exigem que os países desenvolvidos terminem com a prática de contaminação do meio ambiente, e cuidem da Pacha Mama [ Terra Mãe ] e possa se garantir a sobrevivência da raça humana, implementando programas que ajudem a resolver os problemas criados pela política neoliberal e de globalização.
7. No prazo de 2 anos marcou-se a realização do Segundo Foro Internacional de Mulheres Indígenas.
Participei, em Lima-Peru, do Primeiro Fórum Internacional de Mulheres Indígenas Compartilhando Avanços para Novos Rumos pelo CONAMI Conselho Nacional de Mulheres Indígenas do Brasil.
O evento foi organizado pela CHIRAPAQ Centro de Cultura Indígena do Peru que tem a frente a competente Tarsila Rivera Zea e sua equipe.
Pautou-se a reunião no integral desenvolvimento da mulher indígena como a preservadora e transmissora da herança cultural índia e a sua atuação na sociedade, como líder, como mãe, como ser humano, sem deixar de analisar a profunda exclusão na sua condição de mulher, e mulher pobre.
Procurou-se fortalecer a auto-estima da mulher índia para que ela venha a exercer plenamente os seus direitos sociais, políticos e culturais dentro de sua comunidade e de seu País.
Acorreram ao evento índias de todas as Américas.
Estiveram presentes em torno de 300 pessoas de 13 [ treze ] países. Todas elas vestidas em suas roupas de festas, coloridas, chapéus de todas as formas e cores, que falavam de sua forma, de sua região, de sua autoridade, de sua etnia, lutando para preservar suas origens, sua raça, cultura, idioma, comidas, lendas, danças e habitat.
Discutiu-se assuntos atuais de interesse da Humanidade tais como: direitos humanos das mulheres indígenas; problemáticas enfrentados pelas comunidades indígenas no mundo; efeitos das mudanças climáticas; respeito aos territórios e reservas naturais dos povos indígenas bem como a implementação do Convênio 169 da OIT [Tratado sobre os Povos Indígenas e Tribais] Do documento extraído da reunião temos os seguintes pontos :
1. Maior participação política da mulher indígena nos paises envolvidos promovendo-se a igualdade étnica e gênero, contribuindo de maneira sólida os desejos dos Povos Indígenas;
2. Solicitar as instituições financeiras uma estratégia de cooperação com a ajuda e consulta de mulheres indígenas para que os projetos sejam realmente um impacto dentro da comunidade;
3. Formação política e técnica das mulheres indígenas, bem como, as instituições apóiem essas iniciativas e esforços fortalecendo a participação das mesmas em foros internacionais e discussões nacionais de forma que tenham os mecanismos adequados.
4. Pedido de ratificação do Convênio 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais;
5. Apoiando programas e políticas para fortalecimento dos idiomas, culturas, identidade e forma de transmitir a sua sabedoria as gerações futuras.
5. Instamos aos governantes americanos a apoiarem
6. Exigem que os países desenvolvidos terminem com a prática de contaminação do meio ambiente, e cuidem da Pacha Mama [ Terra Mãe ] e possa se garantir a sobrevivência da raça humana, implementando programas que ajudem a resolver os problemas criados pela política neoliberal e de globalização.
7. No prazo de 2 anos marcou-se a realização do Segundo Foro Internacional de Mulheres Indígenas.
Mulher Indígena
Delasnieve Daspet
Dedicado
à todas as Mulheres e Líderes Índigenas presentes ao Primer Foro Internacional
de Mujeres Índigenas 13-16 de abril em Lima - Perú
Tu que perfumas a
vida,
Que grita pela igualdade,
Que clama solidariedade,
Que conhece o
sol e a lua,
O amanhecer e o anoitecer,
Que vive na penumbra,
Invisível
à sociedade.
Tu que integras a natureza,
Sofre discriminações de todo
tipo,
Redescubra teus valores e interesses
Teus sonhos e
esperanças,
Planos e sentimentos
Na construção de uma comunhão sólida e
interna,
Assume o espaço que é teu
Na terra que é tua por
direito!
Necessitas,
Não para uma satisfação pessoal,
Mas no todo
que somos,
Uma comunhão que garanta
Paz de espírito e fidelidade,
A
segurança do sincero e do duradouro
No futuro harmônico e seguro.
Do
esforço de cada um
Sem crise de continuidade...
Lembrando que somos
partes da mesma Terra!
Delegação brasileira
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