domingo, 26 de dezembro de 2010

Mensagem enviada pelo Sr. DAISAKU IKEDA à Delasnieve Daspet em agosto de 2009

Mensagem de Agradecimento


Excelentíssima Senhora Doutora Delasnieve Miranda Daspet de Souza, digníssima Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Mato Grosso do Sul; Excelentíssimo Senhor Doutor Fábio Ricardo Trad, digníssimo Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Mato Grosso do Sul, aos quais rendo o meu mais profundo respeito;

Excelentíssimas autoridades presentes, caros amigos, convidados, senhoras e senhores.

Nesta oportunidade em que a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Mato Grosso do Sul distingue-me honrosamente com a presente Sessão Solene, desejo humildemente manifestar a minha mais sincera alegria e gratidão por esta alta consideração. Não há para mim júbilo maior.

Mesmo sem realizar contribuições à altura, recebo tão elevada distinção com inexaurível respeito, aceitando-a sob a responsabilidade de devotar ainda mais esforços para corresponder às expectativas de todos os presentes.

Agradeço pela especial concessão que me faz a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MS de fazer me representar e peço a todos sinceras desculpas pela indelicadeza da minha ausência. Permita-me, porém, compartilhar com os nossos amigos de Campo Grande a alegria desta sublime honra.

Há algum tempo, publiquei meu diálogo com o ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Athayde. Um dos pontos discutidos nesse encontro foi a educação como ponto primordial da revolução de qualquer sociedade que ao prosperar determina o próprio desenvolvimento. O que será então, importante para transformar a sociedade para um rumo melhor? Confirmamos com forte atenção, a importância da qualificação da dignidade de um ser humano teorizando sobre o fundamento do que é “dignidade do ser humano” ou “dignidade da vida”, porque onde houve falhas, ocorreram tragédias que foram parte da história da humanidade.
Acima de tudo, nós membros da SGI, concordamos que o foco máximo da educação no Século XXI depende do retorno ao ponto primordial do ser humano e de o quanto qualificou para direcionar as plenas possibilidades inerentes em cada um para o balanço harmonioso, à esperança e à felicidade.

A partir de hoje, uno-me às ilustres autoridades da Comissão de Direitos Humanos desta seção da OAB para estreitar os laços de amizade com os senhores, visando em especial, ao desenvolvimento do potencial de seus jovens.

Por fim, reiterando os profundos agradecimentos envio os meus sinceros votos de boa saúde e de prosperidade a todos os presentes.


Muito obrigado a todos os senhores.
 .

Tóquio, 24 de agosto de 2009
Daisaku Ikeda
Presidente da Soka Gakkai Internacional



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

10 de Dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos


Direitos Humanos e a Pobreza
                       Delasnieve Daspet*
.
Dez  de dezembro é o dia dos Direitos Humanos.
O que há a ser comemorado?
Há muita fome, muita sede, muita insegurança, muitas guerras, opressões, indiferenças pelo mundo todo. Em todas as pessoas, em mim e em você.
São vários os temas a serem  debatidos  na ótica dos Direitos Humanos, entretanto, creio que a pobreza é o mais grave problema da violação de tais direitos.
A pobreza é causa e produto, pois aqueles que têm os seus direitos fundamentais negados são, certamente, os pobres, e, em seu bojo vem à discriminação, ao acesso desigual aos recursos, a estigmatizarão social e cultural.
Ainda não se vê a pobreza pelas lentes dos direitos humanos, mas sim, como uma responsabilidade dos pobres, e, os governantes, geralmente, nada fazem.
Os governos e suas políticas erradas para o combate a pobreza são, na minha visão, os grande culpados por esta situação.
Enquanto não houver interesse político, a pobreza continuará, e, os governos que se comprometem, por tratados internacionais, a fazer da pobreza coisa do passado, nada fazem.
Ao contrário, se humilha o pobre. Isso é o que acontece aqui no Brasil. O pobre é humilhado em sua dignidade com as “bolsas” de todos os tipos. O pobre não necessita de caridade e sim de boas políticas públicas e, ações  de toda sociedade.
A inclusão não é uma questão de caridade, mas de vontade.
Devemos compreender que os direitos consagrados na Declaração Universal dos Diretos Humanos significam muito pouco para os bilhões de indivíduos que vivem à margem, vulneráveis, com fome, doentes, sem emprego, etc...
Se olharmos a pobreza baseado nos Direitos Humanos poderemos dar independência aos mesmos, ajudá-los a obter conhecimento e condições para regerem suas vidas.
O problema será erradicado quando a educação, a saúde, a segurança e o emprego chegar a todos.
Aí, então,  os Direitos Humanos  serão aplicados aos indivíduos.
.
E, é em nome dos famintos,
Dos que sentem frio,
Dos que se revoltam,
Dos que morrem abandonados,
Dos que sonham,
Dos que buscam a paz;
 .
Em nome dos que falam em silêncio,
Do olhar aflito,
Dos humilhados pelas esmolas,
Dos que dormem ao relento,
Dos que a fome lhes dói,
Dos que estendem as mãos aflitas,
Dos que gemem de dor
Dos que choram lágrimas de medo;
.
Em nome dos sonhos mortos,
Dos que dormem na chuva,
O sono miserável dos esquecidos,
Ofereço estes versos como um diálogo de paz.
Ofereço a minha voz para que se rebelem
Contra todas as xenofobias e discriminações;
.
Ofereço meu canto de liberdade para que
Todos tenham o direito de ser humano,
E, fiquem livres da opressão, da tirania e do medo;
.
Ofereço minhas mãos para que nos liberem das dores
Da indiferença, das guerras e do terrorismo;
.
Ofereço minha força
Para eliminar as exclusões e injustiças..
Divido meu pão
Com aqueles que a fome  destrói;
.
Ofereço o meu cobertor para que se agasalhem
Da chuva e do vento que os acolhe nas ruas;
.

Ofereço meus versos, meu bem maior,
Para a construção de uma herança de paz.
 .
Entrego a minha poesia como semente,
Que ela germine na chuva, ajudando a diversidade e a biodiversidade;
.
Entrego minhas canções para que se diluam nos ventos,
Nas águas, nas matas, no fogo, e, enfim,
Aniquile a gaiola, a prisão silenciosa, que atordoa
O invisível!
.
Ofereço meu canto de paz e me associo a harmonia que induz o PAZEAR:
Eu pazeio!
Tu pazeias!
Ele pazeia!
Nos pazeamos!
Vos pazeais;
Eles pazeiam.
.
**Delasnieve Miranda  Daspet de Souza
Embaixadora Universal  da Paz
no âmbito  do Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Ativista de Causas Humanitárias, Ambientais,  Sociais e Culturais

Campo Grande-MS, 05.12.10

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sergio Antonio Meneghetti

Era Apenas Sonho
 .
Certa noite acordei assustado
Porem era apenas um sonho
Vi o mundo modificado
Vi na face; um povo tristonho
 .
Existia um sentimento chamado maldade
Outro tinha nome de egoísmo
Mais além, semelhante a este, perversidade
E no coração reinava o ceticismo
 .
Existia também alegria
E em momentos; felicidade
O mundo se dividia
Em altruísmo e banalidade
 .
Não entendia como isto podia ser
Todos filhos do mesmo Criador
Tinha o bem estar e o sofrer
Vivendo juntos; o amor e o rancor
 .
Neste sonho vi irmãos lutando
E não entedia o porquê
Poderiam estar felizes e cantando
Agradecendo a noite; e o amanhecer
 .
A falta do necessário batia na porta
Do outro lado riqueza e fartura
Talvez seja ficção! Que importa?
Mas ali a vida parecia dura
 .
Sonhava que neste globo abençoado
De alguma forma era tudo diferente
Talvez porque no passado o amor fora crucificado
E herdaram estas dores neste presente
 .
Puxa! Ainda bem que foi sonho
Se fosse assim o mundo não seria bom
Quase perdi uma noite de sono
Mas; isto não existe neste chão
 .
Foi uma boa escolha seguir o Cristo
Acompanhando seus ensinamentos e praticado
Por este motivo vivo, existo
E somente o bem está ao meu lado
Como amo esta terra de bem aventurança
Onde o carma é só uma lenda
Somos sempre alegres feito crianças
E o amor e a solidariedade sempre foi nosso lema.
 .
Espero jamais ter outro sonho terrível
Tenho sempre que amar para não cair
Com trabalho e caridade tudo é possível
Afinal! Não é este o sentido de existir?
 .
                                                         Sergio Antonio Meneghetti                        24/11/2010                                                                      

Embaixador Universal da Paz  - França - Genebra - Suiça -
Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Age, Agora! - Delasnieve Daspet









.
 
Age, Agora!
      Delasnieve Daspet – 19-10-06
 .

Age, agora!
Tua ação pode ser o raiar as claras da alvorada,
Tua omissão será como o escurecer da
Misteriosa tristeza de uma noite sem estrelas...
 .
Age, agora!
Teu agir será como uma sinfonia dos ventos nordestes,
E não o soluço das brisas sem alento!
 .
Age, agora!
Teu grito de alerta acordará os adormecidos,
Que sentirão o mesmo medo e dirão:
Pobre Terra, Pobre Humano!
 .
Age, agora!
Pois a paz se realiza na caridade,
Ela se firma na bondade,
Ela leva em si a esperança
Que tanto nos falta!
 .
Age, agora!
A indiferença e o desamor matam!
Se tens a Paz,
Não sonhes com o amanhã,
Age, agora!

sábado, 23 de outubro de 2010

Sergio Antonio Meneghetti


Liberdade da Consciência



A Paz na sua pureza é a real conquista da alma, é a liberdade dos conceitos e preconceitos estabelecidos pelo homem.

A liberdade da consciência não despreza a Divindade e também não exclui a matéria desvendada pelo labor da ciência, ambas são a mesma essência, nada neste universo visível e invisível está separado. Nós ainda pelo desconhecimento não sabemos fazer o sábio elo.

Quando estamos presos ao desconhecido, ou quando não questionamos os por quês, seremos escravos da ignorância e esta nos alimentará no erro.

Nós nos iludimos, guerreamos, maltratamos, isolamos, negligenciamos, criticamos e tantos outros “amos” negativos pelo simples fato de ter falta de conhecimento da mecânica da vida.

A liberdade da consciência nos leva a enxergar nossa real condição como seres humanos, e neste momento percebemos que muito dos nossos valores começam a perder sentido.
Quando a consciência está livre e aberta podemos crescer interiormente no palco terrestre e nos lançar no caminho que leva o ser errante para o anjo bom.

Filosofia ou sonho?
Realidade a ser percorrida.

Entrego ao Amigo (a) aquilo que realmente possuo e que posso repartir; “O Conhecimento”.


“Não há quem não possa colaborar com sua parte na melhora do mundo”

“Se a moral humana fosse evoluída como a ciência, as guerras seriam apenas fatos históricos”.

“A maior independência está na consciência”

“A pior morte é a morte da esperança”


Sergio Antonio Meneghetti
                                                                   Embaixador Universal da Paz  - França - Genebra - Suiça - Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Aos humanos

Aos humanos
(menção honrosa na categoria Cartas - 1ª edição do Concurso Literário Guemanisse de Crônicas, Cartas e Trovas/RJ 2010)
  
Prezados co-habitantes

Fui encarregada por meus semelhantes e afins para escrever esta carta. Tarefa difícil, acreditem, pois embora conheça a questão de todos os envolvidos e seja igualmente afetada pelos mesmos problemas, tive que deixar de lado minhas próprias emoções para tentar, da forma mais isenta possível, expor os fatos.
Somos todos habitantes do mesmo planeta e tudo indica que fomos aqui colocados com os mesmos propósitos, cada um com sua função definida, mas interdependentes, como engrenagens de uma grande e formidável máquina.
Para alguns, foi concedido o dom da expressão, falada ou escrita, através do que, ao longo dos tempos, se tornaram os dominantes. Uns mais outros menos, em muitos momentos, dominando-se mutuamente.
Para outros, no entanto, aparentemente inexpressivos, restou a dominação. Eu faço parte deste grupo.
Personagens passivos de uma história que se desenrola há milênios, temos carregado o pesado fardo da nossa situação de pacientes. Muitos de nós frágeis, impotentes, senhores apenas em seu habitat, manietados pelo progresso, cedemos palmo a palmo nosso território nem sempre voluntariamente.
Eis que, o que víamos através da mídia, hoje, bate à nossa porta. Nosso espaço decantado como paradisíaco, vem rapidamente tornando-se inóspito, e parafraseando o poeta, em breve “já não poderemos fazer mais nada”.
Esperamos por muito tempo os que vestiam nossas cores fazer por nós. Eles tentam, é verdade, mas são em pequeno número e parecem a cada dia engrossar conosco a falange de dominados.
Assim, decidimos nos unir. Somos um bando de desesperados que, sem ter o que perder, parte para sua autodefesa, e talvez, das gerações futuras. Por incrível que pareça, o êxito de nossa luta, trará o bem para aqueles que atentam contra nós. Mesmo assim, estamos decididos a não abrir mão.
Não sofreremos mais solitários. Não mais permitiremos que nossos membros amputados caiam onde determinarem. Num derradeiro esforço, lançaremos partes de nós sobre nossos algozes, e num último ato, a nós mesmos sobre suas moradas, seus bens, seus entes queridos. Parece justo, afinal, se aqui realmente fomos colocados com o mesmo propósito, será uma vida por outra.
É uma luta desigual, bem sabemos, pois estamos desarmados. Mas, se preciso for, tiraremos da própria terra a munição, do ar o alimento e do sol, a energia que nos moverá.
Esta carta, mais que um desabafo, é um aviso. Uma ameaça, por que não?
Nossa luta é digna e válida, pois no fim de tudo, lutamos pela sobrevivência da raça humana que, sem nós, a cada ano abrevia seus próprios dias.

Atenciosamente,

Árvore


MARIA LUIZA FALCÃORepresentante da APPERJ em Belo Horizonte

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Realidade - Delasnieve Daspet

 
 
Realidade
 Delasnieve Daspet
             07/07/06 - Campo Grande-MS
  
 
Começo a rever conceitos.
As verdades absolutas desmoronam
muito mais rápido que o parâmetro...
Adernam como nau sem rumo!
 
Rever conceitos. Conceitos de julgamento.
Coloco minhas verdades, as verdades do mundo
Na tela do microscópio...
O normal, o anormal, o que é o certo?
Revejo, buscando superar etapas perdidas...
Das posições a serem tomadas
depende o porvir!
.
Transfiguro a realidade!
Mas... o que é real?
O que é verdadeiro?
Onde é o começo, o meio e o fim ?
.
O que é real?
A servidão humana? A impotência do bem  e do bom
sujeito a valores , onde o pior,
substitui o melhor de si?!
.
O que é real, diga-me?!
Será factível quebrar elos dos grilhões
que nos impomos?
.
O que é real - pergunto?!
É a  barriga que dói  - na fome?
É a garganta amarga dos ódios contidos?
Ou o  sangue que ferve de injustiças?
Ou este frio que sinto, na plenitude da vida?
.
Realidade de quem nada tem, nem a
oportunidade da escolha,
de não poder entregar-se a força de suas paixões,
mas, pautar-se, nas sobras...
.
Isso convém - a quem?
Isso é real?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Agradeço - Delasnieve Daspet

 
Agradeço...
Delasnieve Daspet
 
 
Agradeço, o amor infinito;
Agradeço, o amor incomparável;
Agradeço, por que pensastes em mim;
Agradeço, porque sei que não me deixastes a própria sorte,
Porque sei que estas comigo,
Não só por hoje,
Mas por todo o sempre!
.
Toda vez que eu sorrir,
Toda vez que eu chorar,
Toda vez que eu me recolher,
Toda vez que eu me doar, agradeço!
.
Agradeço!
Agradeço a vida, a dignidade,
E a certeza de que tudo é possivel...
Podemos, sim, conviver sem medo,
Sem rancor,
Em harmonia.
.
Agradeço pelo sol, pela lua,
Pelas estrelas, pelo vento, pela chuva,
Pelo  calor, - que é a vida que transborda!
.
Agradeço, porque creio.
Creio na rua chamada Esperança
Pela qual caminhamos há tanto tempo!
.
Agradeço,  porque acredito no ser humano,
Imagem e semelhança do amor...
Agradeço, porque acredito na vida,
Que célere e quente
Circula por minhas veias!
.
Agradeço, pela margarida branca
Em céu de sol dourado,
Perfume da mata que viceja,
Em meus rubros lábios sedentos...
.
Agradeço, pois que surges no final da tarde,
Tal qual andorinha sem ninho,
Em busca do ramo orvalhado...
**
Delasnieve Daspet
22.02.06 10,35 hs
Campo Grande MS
 

Somos tão diferentes Nous sommes tous différents We all are different Somos todo diferentes





Somos tão diferentes Nous sommes tous différents We all are different Somos todo diferentes 
.
Delasnieve Daspet
.
         
Somos tão diferentes e tão iguais.
Não é difícil o estatuto da paz.
Desde que compartilhemos experiências.
Assumamos responsabilidades,
Garantias de igualdade.
Equidade social,
Respeito a diversidade cultural.
Eliminando a cultura de guerras,
( Que tão bem faz a quem vende armas! )
Teremos a tolerância e a solidariedade.
.
Busquemos pois a paz!
Ela esta no sorriso da criança
Que não tem fome.
Nas cãs da velhice que tem amparo.
No negro não discriminado.
Na doença exterminada.
Quando enxergarmos como próximos
Os nossos semelhantes!
.
Tudo e tão rápido no mundo de hoje.
Povos surgem e somem.
Povos se abrem e se quebram no ritmo da ampulheta.
O novo é obsoleto em horas.
O impossível é possível
O homem se aprimora.
Ousar é preciso.
Assumir riscos é tornar flexível a vida,

Temos de seguir com harmonia.
Cínicos e os sem ética
Estão caminhando para o final.
E tempo de respeito ao homem,
Tempo de caminhar junto,
Tempo de desenvolver a paz,
Tempo de plantar a semente do porvir!
.
Tempo de olharmo-nos nos olhos,
De vermos o verde e o seco;
A fera e a lebre; O frio e o calor;
A bruma da noite quebrada pelas estrelas;
O sol que dá vida e a sombra que refresca;
O vento que açoita e a casa que acolhe,
Tempo de dividir, doar, dizer, de viver o
"Eu te dou a minha paz! "
¨¨

         
Nous sommes tous différents et tous égaux.
.
Il n'est pas difficile le statut de la paix.
Pour  partager les expériences
Supposer les responsabilités, 
Garanties d'égalité. Équité sociale, 
Respect de la diversité culturelle.
En éliminant la culture des guerres, 
(aussi bien que la vente des armes ! ) 
Nous aurons la tolérance et la solidarité.
Cherchez donc la paix ! 
Elle est dans le sourire de l'enfant 
Qui n'a pas faim.
Dans le cas de la vieillesse qui a le soutien.
Dans le noir non discriminé.
Dans la maladie exterminée.
S'apercevoir comme proches 
dans nos semblables ! 
Tout est trés rapide dans le monde d'aujourd'hui.
Des peuples apparaissent et s'ajoutent.
Des peuples s'ouvrent et se cassent dans le rythme du sablier.
le nouveau est obsolète dans les heures
L'impossible est possible 
L'homme s'améliore.
Oser est précis.
Prendre des risques pour rendre flexible la vie, 
Nous devons aller dans l'harmonie.
Cyniques et sans éthique 
Nous marchons pour la final.
C'est le temps de respecter l'homme, 
Temps de marcher ensemble, 
Temps de développer la paix, 
Temps de planter la semence de l'avenir ! 
Temps de nous  regarder dans les yeux, 
De voir le vert et le sec ;  La fera et le lièvre ; 
Le froid et la chaleur ; 
La brume de la nuit  sous les étoiles ; 
Le soleil  de la vie et l'ombre qui rafraîchit ; 
Le vent qui bat et la maison qui accueille, 
Temps de diviser, de donner, de dire, de le vivre "
" Je te donne ma paix ! "  
**
 We all are different and all equal.
.
It n' the statute of the peace.
is not difficult To divide the expériences
To suppose the responsibilities, 
Guarantees d' égalité. Social equity, 
Respect of diversity cultural.
By eliminating the cultural from the wars, 
(as well as the sale of the weapons! ) 
We will have the tolerance and the solidarité.
Thus seek peace! 
It is in the smile of l' child 
Who n' hunger.
does not have In the case of the old age which has the soutien.
In the black not discriminé.
In the disease exterminée.
S' to see like close relations 
in our similar! 
All is very fast in the world to day.
Of the people appears and s'add.
People s' open and break in the rate/rhythm of the  sand glass
the new one is obsolete in the hours
L' impossible is possible
L' man  s'improve.
To dare is precis.
To take risks to make flexible the life, 
We must go in l' harmony.
Cynical and without ethics 
We walk for the final.
C' is time to respect l' man, 
Time to go together, 
Time to develop peace, 
Time to plant the seed of l' future! 
Time to look us in the eyes, 
To see the green and dryness; 
will do It and the hare;  Cold and heat; 
Fog of the night under stars; 
Sun of the life and l' shade which refreshes; 
The wind which beats and the house which accomodates, 
Time to divide, give, say, to live it
 " " I give you my peace! "
**
Somos todo diferentes y todos iguales .
.
Él n' no es difícil el estatuto del paz.
Para compartir los expériences
Suponer las responsabilidades, 
Garantías d'  igualdad. Equidad social, 
Respeto de la diversidad cultural.
Eliminando la cultura de las guerras, 
¡(así como la venta de las armas! ) 
Tendremos la tolerancia y el solidaritad.
¡Busque pues la paz! 
Está en la sonrisa de l' niño 
Quién n' a no  hambre
En el caso de la vejez que tiene el  apoyo.
En el negro no discriminé.
En la enfermedad exterminée.
S' percibir como prójimos 
¡en nuestro similares! 
Todo es muy rápido en el mundo d'aujourd'hoy
pueblo aparece y s' anaden.
Pueblo s' abren y se rompen en el ritmo del reloj de arena
el nuevo es anticuado en los horas
L' imposible es posible 
L' hombre s' mejore 
Atrever es resumen.
Tomar riesgos para volver flexible la vida, 
Debemos ir en l' armonia.
Cínicos y sin ética  Vamos para el final.
C' es el tiempo de respetar l' hombre, 
Tiempo de ir juntos, 
Tiempo de desarrollar la paz, 
Tiempo de establecer la semilla de l' ¡futuro! 
Tiempo de observarnos en los ojos, 
Ver el verde y el SEC; 2 lo hará y la liebre;
 El frío y el calor;  La bruma de la noche bajo las estrellas; 
El sol de la vida y l' de sombra que restaura; 
El viento que pega y la casa que acoge, 
Tiempo de lodividir, lodar, de lodecir, de vivirlo
 " " ¡Te doy mi paz! "

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

" A literatura não faz parte da Cultura ?! "

Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul
Segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Caderno A2
.
Opinião
.
Ganhará Campo Grande e ganhará Mato Grosso do Sul
.
Nelson Vieira
.
Após marchas e contramarchas foi anunciado em alto e bom tom, em evento realizado no Armazém Cultural (ex-estação ferroviária), que será mesmo construído o CENTRO MUNICIPAL DE BELAS ARTES, na cidade de Campo Grande-MS, naquele local, onde antes fora previsto a instalação de uma rodoviária moderna, nos padrões das existentes em cidades consideradas de grande porte. Uma obra que teve início, porém não foi levada adiante.
 A então prometida rodoviária gerou muitas expectativas, porquanto para uns seria a redenção da região, iria alavancar o progresso e valorizaria os imóveis, enquanto para outros seria a perda da tranquilidade, motivada por transtornos, em face do fluxo de pessoas no lugar, principalmente quanto ao quesito violência.
 Para a felicidade de todos, hoje já temos uma rodoviária moderníssima, edificada em outra localidade, aqui na Capital, em pleno funcionamento. O anseio dos campo-grandenses tornou-se real. Aliás, sonhar ainda é permitido. Mas, dizíamos do anúncio referente à criação do CENTRO MUNICIPAL DE BELAS ARTES, nos moldes da prévia apresentada em outra ocasião, no gabinete do prefeito municipal, para divulgar a intenção da construção do centro cultural, com explanações relativas às atividades culturais a serem contempladas, naquele espaço no futuro. Lembramos bem do questionamento feito ao senhor prefeito, pela Sra. Delasnieve Daspet, que perguntou: “A literatura para os senhores não é considerada, cultura?” Sem dúvida que a resposta foi positiva.
 Mas, a indagação fora feita em virtude da constatação de que a literatura ficara no prejuízo, pois passara despercebido o ato de contemplá-la no projeto, justamente a literatura, a arte de escrever de várias formas, obedecidas às regras, que contribui com outros segmentos culturais, por exemplo: teatro e canções. Assim, foi solicitado a Sra. Delasnieve, que falasse com os técnicos que estavam à frente dos trabalhos de elaboração do projeto no todo, por determinação do senhor prefeito.
Posteriormente, essa mesma senhora, ofereceu um projeto relativo à inclusão da literatura, no qual solicitou a criação de uma sala para os escritores sul-mato-grossenses, para realizarem exposições, e um auditório para lançamentos de obras literárias, cursos e atividades culturais ligadas à literatura. E, justiça seja feita, a literatura também foi contemplada.
 Passados os momentos de contentamento, de euforia e, com os pés no chão, vamos aguardar a entrega à sociedade, do presente que todos sabem o que é, mas que estão ávidos para ver, usufruir e que redundará em dividendos à cultura, economia e para o social.
Com certeza, o CENTRO MUNICIPAL DE BELAS ARTES, será um referencial, um monumento à cultura, para demonstrar o que se faz nesta Capital e no Estado e, oportunizará recebermos outras manifestações culturais de várias regiões do Brasil e do exterior, que virão participar e contribuir para elevar cada vez mais a nossa cultura, nos cenários nacional e internacional.
 Ganhará Campo Grande e ganhará Mato Grosso do Sul

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PROJETO DE RESSOCIALIZAÇÃO


PROJETO CONTAGEM DE PENA – PREVIDENCIÁRIO - E RESSOCIALIZAÇÃO


A Dra. Delasnieve Miranda  Daspet de Souza  afirma  que é possível ressocializar um criminoso, promovendo sua reintegração na sociedade como um sujeito consciente do seu papel, inclusive de seus direitos e limites de cidadão, diminuindo as chances de reincidência. Na  maioria das vezes, o próprio detento não acredita em si mesmo nem em seu potencial como cidadão e, muito menos, na Justiça. Por isso, é fundamental que todas as pessoas que trabalham no sistema prisional tenham convicção de que é possível resgatar o condenado.

É  preciso ter confiança de que toda a engrenagem envolvida no processo – desde a condenação até a execução penal – esteja funcionando no sentido de tratar o preso como um cidadão que está pagando sua dívida social e deve ser preparado para reingressar na sociedade quando estiver quite.


A Comissão de Direitos Humanos por sua Presidente – Dra. Delasnieve Miranda Daspet de Souza,  apresentou um projeto ao Secretário de Justiça e  Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul em maio último que teve vários desdobramentos e tem suscitado o interesse de varias entidades nacionais quanto internacionais



Com o curso de Direito:


É sabido do gargalo que esta situação apresenta aos presídios brasileiros. Existem casos e casos. Procuramos a Anhanguera-Uniderp e outras escolas de Direito do Estado e apresentamos a proposta – de estagiários aprenderem a fazer cálculos.
As universidades apresentaram uma contraproposta que consiste em:

- aferição da contagem do tempo ( cálculo da pena ) como matéria de prática jurídica;
- Professor/coordenador buscaria o processo nos fóruns – (varas penais );
- Sem quaisquer ônus para o PJ.

Contrapartida: - o TJ teria de oferecer um curso de capacitação aos professores das escolas de direito.
Resultado: estamos no aguardo da decisão do TJ -  as escolas de Direito estão prontas.

Previdência

Com o curso de Direito – também se estuda a possibilidade de verificação do problema previdenciário do apenado, lembrando que a previdência social  visa propiciar os meios indispensáveis a subsistência da pessoa humana – quando esta não puder obtê-lo ou não é socialmente desejável que os aufira pessoalmente através do trabalho por motivo entre outros fatos – de PRISÃO – mediante contribuição compulsória distinta, proveniente da  sociedade e de cada um dos participantes.
Os direitos do condenados estão  previstos na LEP. É através desta Lei que o condenado preso poderá, em tese, recuperar o exercício pleno de sua liberdade, de sua personalidade, de sua  existência.
Embora o trabalho do preso não fique sujeito ao regime da CLT ( LEP art. 28 parágrafo 2º ) – ele tem direito aos benefícios previdenciários, entre os quais aposentadoria, salário-família, assistência médica, seguro de acidente de trabalho, auxílio-reclusão aos dependentes, etc. 


Contrapartida: - o TJ teria de oferecer um curso de capacitação aos professores das escolas de direito.
Resultado: estamos no aguardo da decisão do TJ -  as escolas de Direito estão prontas.


SEMI-ABERTO
Com o Curso de Agronomia
1.
Projeto de se plantar  lavoura com plantas   que possam ser utilizadas na alimentação dos internos. O excedente seria negociado com o Ceasa ou Supermercadistas. Os valores obtidos com a  venda  reverteriam  para a própria instituição. Projeto de  criatório de peixes. Criatório de uma área com árvores da região para reflorestamento.

Para a realização e implantação do projeto a faculdade capacitaria 10 detentos que seriam os multiplicadores – com a supervisão dos coordenadores e alunos da faculdade de agronomia,
2.
Da área ociosa de 40 has seriam plantados com gramíneas para alimento dos animais cavalares – da Polícia Montada cuja sede seria transferida para a instituição.
3.
Já foi feita a análise da água que serve a instituição e foi constatado que a mesma não oferece condições de uso – sendo que para a implantação do projeto serão necessários poços artesianos.
4.
Meio Ambiente -  Será desenvolvido pelo curso de Agronomia :
- Recuperação do córrego Gameleira que se encontra totalmente degradado;
- Recuperação da mata ciliar;
- Reciclar o lixão – transformando o lixo em adubo orgânico


Com o curso de Engenharia da  Computação


Os  professores preparariam 10 alunos ( detentos )  que seriam os monitores  no  semi-aberto. Estes  multiplicariam e fariam a orientação dos demais detentos – com curso básico, excel, técnico em computação, etc.
A AGEPEN já tem 15 ( quinze ) computadores  - mas estamos agilizando mais uns cinquenta – precisaríamos em torno de 100 ( cem ) CPS para trabalharmos os semi-abertos do nosso Estado.


Com o curso de Engenharia Civil –

Seriam capacitados alguns detentos para servirem de monitores ou multiplicadores dentro da instituição.
Seriam ministrados cursos de mão de obra: pedreiros, serventes, carpinteiros, pintores, azulejistas e construção de moirões, de tijolos, canos e etc... Produtos que seriam – num primeiro momento – utilizados pelo próprio sistema.

Meio Ambiente -  o curso de Engenharia Civil da ANHANGUERA-UNIDERP apresentou um projeto para a utilização do lixão – que seriam reciclados e usados na feitura de tijolos, telhas, etc. que seriam utilizados pelo sistema.


Assim seriam resolvidos  grandes problemas que assolam nosso país e a   humanidade:
a.
Aproveitamento do tempo ocioso dos detentos que com o trabalho ganhariam além do sustento – remição  de pena. Se vierem a auferir rendimento pelo seus trabalhos – tais  valores poderiam servir para ajudar seus familiares ou os familiares das pessoas que eles prejudicaram.
b.
Ônus menor para a sociedade que arca com a manutenção dos presídios e presidiários e até de seus familiares.
c.
Problema de meio ambiente com a recuperação de rios degradados e reciclagem dos lixos que também geraria dividendos aos presos e as instituições.
d.
Estaríamos promovendo – em síntese – a tão propalada ressocialização.


Dra. Delansieve Miranda Dáspet de Souza
Universal Ambassador Peace Circle
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS