A poetisa, escritora e pacifista campo-grandense, Delasnieve Daspet, por meio
de trabalho voluntário, prega a paz por meio da poesia. Esse trabalho é levado
às escolas, particulares e públicas, bem como instituições de caridade e, até
mesmo, em praças públicas.
Segundo Delasnieve, a maior recompensa por esse trabalho é a satisfação das
pessoas atendidas. “Somos uma gota no oceano. Tento levar a paz às famílias e as
pessoas que mais precisam. Gosto muito do que faço”, ressalta.
Ela informa, ainda, que gosta de explicar às pessoas o significado do verbo
pazear. “Tudo começa dentro de si, estabelecendo a harmonia. Friso muito o
respeito aos pais, ao colega de trabalho, ao amigo, enfim, o respeito ao
próximo”, acentua.
Nesse sentido, a escritora frisa que as pessoas mais reconhecidas dentro da
nossa cultura estão ligadas à guerra. “Não vejo nenhuma rua com o nome do Gandhi
ou da madre Teresa de Calcutá, porém, é comum vermos nomes dos heróis de
guerra”.
De acordo com a assistente social Valmira Garcia de Oliveira, o trabalho
feito pela poetisa promove o fortalecimento do vínculo familiar. “Já presenciei
o trabalho dela. Ela cita poesias às crianças, ensina danças e promove músicas.
Tudo voltado à família e à paz”.
Ainda segundo Valmira, no final de cada apresentação ela distribui,
gratuitamente, livros de poesia aos alunos, pais ou ao público em geral.
Para a diretora da Escola Colibri, uma ONG (Organização não Governamental)
que atende as pessoas portadoras de deficiência, o trabalho feito por Delasnieve
não é comum de ser visto na maioria das pessoas.
“Nós aqui trabalhamos com o público bem carente. Quando a recebemos foi muito
produtivo. Não é comum um pessoa dispor de seu tempo e energia assim,
gratuitamente”, destaca a diretora.
A Escola Colibri é voltada para atender os portadores de deficiência de
variados graus. Atualmente tem capacidade para atender 300 famílias.
Divulgação |
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Delasnieve Daspet