Correspondência que recebi das seis mulheres laureadas pelo Nobel da PAZ exortaram a proteger os civis e levar todos os perpetradores à justiça internacional
De: Office of the Nobel Peace Prize Laureale
Tawakkol Karman
Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 03:50
Para: daspet@uol.com.br
Assunto: Six Nobel women laureates call for end to blockade in Yemen, and urge to protect civilians and bring all perpetrators to international justice
ست نساء من الحائزات على نوبل يطالبن بإنهاء
الحصار على اليمن والتحرك العاجل لحماية المدنيين وتقديم مرتكبي الجرائم
والانتهاكات للمحاكمة الدEnviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 03:50
Para: daspet@uol.com.br
Assunto: Six Nobel women laureates call for end to blockade in Yemen, and urge to protect civilians and bring all perpetrators to international justice
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Six Nobel women laureates call for end to
blockade in Yemen, and urge to protect civilians and bring all perpetrators to
international justice
Ottawa—27 November
2017
The Nobel Peace Laureates of
the Nobel Women’s Initiative call on the Saudi and Emirates-led coalition to
immediately reopen all land, air and sea ports of Yemen to humanitarian relief
for Yemeni civilians. The ongoing land, sea, and air blockade, and the recent
air raid on Sanaa’s airport by the Saudi-led coalition on November 14, have
rendered access to humanitarian assistance impossible for the people of Yemen.
This blockade denies millions of vulnerable and
innocent civilians access to food, fuel and medical supplies. It further
aggravates what the United Nations has called the world’s ‘worst humanitarian
crisis’ to date. More than 20 million people need life-saving humanitarian
assistance being denied to them through the blockade. Among this number, at
least 7 million—mostly women and children—are at high risk of famine. Yemeni people
are also at-risk due to a renewed cholera outbreak, just as the country emerges
from the worst epidemic in modern times.
The Nobel Women’s Initiative condemns this collective
punishment of the people of Yemen, who already suffer from the severe consequences
of a war far beyond their control. We strongly condemn all human rights
violations and crimes perpetrated towards civilians in Yemen, by all parties in
the current conflict—including Iran and the Saudi and Emirates-led
coalition.
The international community, and specifically the UN
Security Council, must not turn a blind eye to the large-scale suffering now
taking place in Yemen. We call upon the international community to take urgent
action to protect civilians, and bring all perpetrators to international
justice. The coup d'état and war in Yemen have deprived the Yemeni people of
the right to freedom and decent lives.
We express our solidarity with the Yemeni people, and call
for the urgent negotiation of a peaceful solution to the current political
crisis.
Mairead Maguire, Nobel Peace Laureate, (1976) – Northern
Ireland,
Rigoberta Menchú Tum, Nobel Peace Laureate (1992) –
Guatemala
Jody Williams, Nobel Peace Laureate (1997) – USA,
Shirin Ebadi, Nobel Peace Laureate (2003) – Iran
Leymah Gbowee, Nobel Peace Laureate (2011) – Liberia
,
Tawakkol Karman, Nobel Peace Laureate (2011) – Yemen
.
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Prezadas
senhoras,
Nós,
ativistas da paz, no mundo, também rogamos pelo fim da crise humanitária aos
povos da Síria, do Iêmen, aos escravos da Líbia, ao descaso do Haiti. Dos
retirantes africanos. Da fome, da falta de segurança, por que
passam milhares de povos.
Sobre
este assunto, enviei uma correspondência a ONU – na Comissão Internacional de
Direitos Humanos que transcrevo abaixo:
Ao Senhor
ANTONIO GUTERRES
Secretário-Geral Nações Unidas
Nova Iorque, NY 10017
Estados Unidos
Senhor Secretário,
Venho a vossa presença, como presidente da
Associação Internacional de Poetas, como representante para o Brasil do Cercle
Universel des Ambassadeurs de la Paix, e Vice-Presidente para o Brasil da GHA
- Global Harmony Association, pedir misericórdia, pelos
irmãos africanos que se encontram a mercê de todas as maldades, expostos
a violenta degradação humana. Colocados à venda. Em exposição. Amarrados
pelas pernas, tal qual gado. São imagens chocantes as que nos chegam pela
imprensa e pelas redes sociais, que estariam ocorrendo na libia, bem como, em
outras nações, Myanmar, por exemplo.
Essas pessoas fogem de seus países para escapar da
pobreza e de guerras incentivadas... São milhares de negros, de toda África,
que se amontoam na Libia
No fundo do Mar Mediterrâneo acuculam-se corpos e
imigrantes sírios, afegãos, africanos, que não resistiram a perigosa travessia
para a liberdade. Os que conseguem sobreviver não conseguem chegar a seus
destinos, ficam ilhados na Libia, onde sobrem estupros, assassinatos, torturas,
e, escravidão.
Impossível que os senhores nada possam fazer ou que
desconhecem essas praticas. Tantos já se pronunciaram, nos seremos apenas mais
um, a apresentar aos senhores o grito de revolta que tolhe nossa garganta e nos
enche os olhos de lágrimas, de vergonha e de dor, e, indignação pela
imensa hipocrisia que que abrange a ONU, a União Europeia e demais países. Não
dá para fingir espanto. Não dá para dizer que não se sabe. Não dá para não
chorar a impotência que nos assoberba.
Todos sabiam, a exceção do cidadão comum. O que nos causa
espécime é como a imprensa demorou para apresentar a “sua denuncia”. Esse
é o resultado das guerras e intolerâncias religiosas que campeiam pelo
mundo, em especial, nos países da África e do Oriente.
Senhor Secretário, é inadmissível que a ONU sabendo
de tamanha crueldade – parece fazer vista grossa, cruza os
braços, e assista tamanha crueldade se nenhuma ação concreta. Essa
barbárie da escravidão é a continuação dos botes com refugiados se
afogando, dos campos de concentração e das guerras que servem ao interesse das
nações mais ricas.
É preciso saber mais uma vez quem são os
culpados. Por quê o negro mata e escraviza outros negros? De onde vem o
dinheiro para essas chacinas? Por quê, no século XXI assistimos a essas
selvagerias e o mundo nada faz para acabar com esses fatos que tanto degradam o
ser humano?
O que, Senhor Secretário, define a condição do homem, do
ser humano? A cor da pele? Não! O Sexo? Não! Será a aparência? O saldo
bancário? A politica? O pais onde nasce?
O ser humano deveria ser um centro de consciência.
Individualizado. Único. As pessoas não são coisas e nem propriedade de
ninguém. É inadmissível que sejam vendidos como escravos. Quando saem de suas
casas, de seus países, essas pessoas querem apenas ser livres e
desfrutar de uma vida melhor.
Querem liberdade. Um emprego. Um salário com o qual possa
cuidar de seus familiares,. Uma vida decente com o seu labor.
O que se tem feito diante desse crime contra a
humanidade. Indignar apenas, não resolve. Temos que atuar.
É preciso que se investigue quem organiza e é
responsável por esse contrabando de pessoas. Precisam ser responsabilizados.
Não existe mais espaço para a escravidão no mundo. É um
abuso imenso contra os direitos ditos humanos.
Cadê atitude do Alto Comissariado das Nações Unidas em
Defesa de Vida?
.
Atenciosamente,
.
Delasnieve Miranda Daspet de Souza 30/11/2017
Brasil
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